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D-Tox dos contos de fadas

D-tox dos contos de fadas "...E viveram felizes para sempre!" Dos irmãos Grimm a Walt Disney, talvez ninguém se dê conta mas há um veneno mortal nos contos de fadas, talvez até mais perigoso que aquele injetado na maçã pela madrasta da Branca de Neve. Desde crianças somos levados a acreditar que uma história de amor só é verdadeira e boa se terminar com essa tão famosa frase. O mais irônico é que, na maioria das vezes, isso está tão enraizado no nosso íntimo que não queremos aceitar o argumento do poeta: Sem saber que o "pra sempre" sempre acaba. O sentimento de negação se apodera de nós e está diante dos nossos olhos que já acabou, mas não nos conformamos, afinal não foi isso que aprendemos. Como assim acabou se o "pra sempre" deveria demorar por um tempo acima da nossa compreensão? E é nesse momento que nos demoramos o quanto pudermos no "pra sempre" e nos concentramos tanto nele, que esquecemos do "felizes". Quando acaba é como se

Se eu fosse você...

EMPATIA " Na psicologia e nas neurociências contemporâneas a empatia é uma "espécie de inteligência emocional" e pode ser dividida em dois tipos: a cognitiva - relacionada à capacidade de compreender a perspectiva psicológica das outras pessoas; e a afetiva - relacionada à habilidade de experimentar reações emocionais por meio da observação da experiência alheia. Acho que a palavra do século, é a intolerância, e esta consegue ser pior que sua progenitora: a palavra "preconceito", isso porque o preconceito ainda consegue ser velado, claro, nem por isso menos nefasto mas, ao menos isso facilita ser mais comedido. A intolerancia, por sua vez, nada mais é do que o preconceito manifestado em sua forma mais extrema. E tudo isso porque as pessoas insistem em achar que algo só está certo se for sob o prisma do seu próprio comportamento, das suas convicções e da sua percepção do que é lícito e melhor. Os famosos e odiosos "Donos da verdade" Ja notaram

Abobrinha atômica

Sou uma pessoa que adora conversar. Sobre tudo e qualquer coisa, de piada a questões filosóficas, de religião à política com escala em futebol, ou seja desde os assuntos mais triviais aos mais polêmicos e, não necessariamente nesta ordem. Aliás, se há um tipo de conversa que me fascina, é exatamente aquela que não obedece nenhuma ordem, ela simplesmente flui, daí o nome sem pé nem cabeça para o título desta postagem, pois é exatamente isso que me encanta, quando você começa um assunto qualquer e, algum tempo depois, está, acaloradamente falando de algo que faz com que, repentinamente, alguém pare e se pergunte: Como viemos parar neste assunto? Começamos falando de abobrinhas e agora discutimos a quebra do átomo? Com certeza, se você parar para analisar, seus melhores amigos serão sempre as pessoas com as quais esse tipo de conversa acontece. Com essas pessoas o assunto parece não ter fim, e você se sente completamente a vontade, para expor suas opiniões, dúvidas, pitacos, e até mes